domingo, 19 de agosto de 2012

Ao cinema com carinho :)

Este blog está jogado as moscas da nuvem. Pior, irá continuar assim.
Mas as vezes da vontade de fazer propaganda de coisas legais...
Assumo, sou viciado em Cinema.
E semana passada, assisti "Deus da Carnificina" (Carnage no original). E como eu não leio sinopse de filmes, para não criar expectativas e me surpreender, com esse a surpresa foi grande. Como a censura era de 18 anos e com um titulo desses, eu pensei... Roman Polanski vai fazer sangue jorrar, mas o filme é uma comédia divertida, com a pitada de sarcasmo merecido pelo tema. Christoph Waltz rouba o filme pra si, tamanha é a sua cara de pau. Filmaço, com aquela assinatura reconhecida do meste Polanski.

Deus da Carnificina
Hoje, me aventurei novamente em mais uma ida ao cinema. (Isso, quando você cai na real que é um sedentário, ir ao cinema é uma aventura... E olha, o cinema no caso, fica no condomínio onde trabalho).
Dessa vez fui no cinema padrão de mercado, em um shopping.

360
Eu não sou nacionalista. Não sou de dar pontuação para seja lá quem for, por apenas ser brasileiro. E no cinema isso é mais sério ainda. Eu não gosto do cinema nacional, com algumas exceções. Fernando Meirelles é uma dessas figuras que fazem a diferença, e mesmo que o filme não tenha sido rodado no Brasil ou com grana de programas assistências a cultura, 360 é um filme com categoria internacional.

Como sou fã do Alejandro González Iñárritu, fica aquela coisa no ar de um quê de clonagem do estilo. Mas a historia também lembra o fabuloso Wim Wenders, com toda aquela sutileza dos insustentáveis padrões éticos e sociais, além da pureza e delicadeza dos humanos sobre o tema do amor, ou o inverso disso.
360 também pode lembrar outros diretores que seguem roteiros do tipo: Ninguém é culpado, é só a vida.
Lindo filme. Delicado e sensível. Se o Meirelles tivesse convidado o Iñárritu para segurar a câmera e definir quem cuidaria da fotografia e edição, o filme ficaria perfeito. Falto unicamente essa parte visual, para o Fernando Meirelles ter uma identidade, tal qual o citado acima, Roman Polanski.
Filmes com historias interligadas e cronometricamente cortadas como em uma novela, parece que viraram moda de vez.

Meirelles usou o maior de todos os poderes de um diretor, juntou um elenco maravilhoso e fez propaganda do seu país natal, o Brasil. Maria Flor, no seu papel de Laura, atuando ao lado do monstro sagrado Anthony Hopkins, não só se saiu bem, como mostrou sua beleza brasileira.
A minha surpresa ficou por conta de outro brasileiro no casting, um cara que só sei que existe porque em algum momento quando estou jantando demoro demais para mudar o canal e a novela das "oito" já começou. Estou falando do Juliano Cazarré, que no filme faz o papel do fotografo Rui. Não irei elogiar a interpretação dele, afinal, ele "pega" a Rachel Weisz (Rose), quando meu ciume passar, e ver como ele se sai em Febre do Rato, posso formar uma opinião.

Nos traillers, vi um filme que me deixou bem entusiasmado... Dizer que são dos mesmo diretores de "Pequena Miss Sunshine" já anima, mas com um par romântico nerd como o Paul Dano e Zoe Kazan (Que está gatinha), ainda somando a trilha do Kaiser Chiefs é coisa para levar um selo de imperdível.

Ruby Sparks - Uma Mulher de Sonho


A musica do trailer provavelmente não faz parte da Soundtrack, mas a letra caiu perfeita para o filme.

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