[ Esse texto abaixo é de um e-mail de uns 3 ou 4 anos atrás.
A empresa que eu trabalhava não estava bem das pernas... ]
Fulano,
Tem um paralelo legal para se fazer sobre "Os dias atuais", que na verdade nunca são atuais. Tudo é um grande sistema que gira em um eixo, sem muita ordem e coordenação, mas tudo se repete de tempos em tempos.
Não sei datas e nomes dos personagens, mas na depressão do inicio de 1900, San Francisco sofreu um dos maiores terremotos do mundo, mais de 8 na escala Richter, e todo aquele pólo de desenvolvimento foi ao chão. Não sobrou nada.
Naquele momento de crise, os bancos alegaram que todo o dinheiro dos clientes estavam soterrados (estratégia A), mas um banqueiro não aceitou ver toda aquela destruição, e abriu seu cofre (estratégia B), que era a única coisa que restou do seu banco. Levou uma mesa e umas cadeiras para o porto e começou a emprestar dinheiro para a reconstrução...
Era tudo feito em papel e caneta, muitos não tinham documentos para comprovar quem eram, na verdade maior parte da população só tinha ficado com a vida e a roupa empoeirada do corpo.
A história culmina na fundação do maior banco americano.
Mas porque um círculo ?
Bem, tentei achar os nomes dos personagens, mas não tive sucesso, porém, fiquei mais surpreso com a história de San Francisco, mudanças são uma rotina em qualquer lugar, esta cidade é um exemplo:
http://en.wikipedia.org/wiki/San_francisco
No livro que li essa semana, o autor fala sobre "Sonhar acordado" e que levar nome de louco é coisa rotineira na biografia de grandes lideres. Como também a inveja e a bajulação.
No mesmo livro:
Pesquisa com 7.060 Executivos (36% diretores e 45% gerentes)
O que retém talentos na empresa?
95,1% Autonomia e liberdade para executar o trabalho
94,9% Desafio e importância da missão delegada
94% Ética na empresa
Remuneração ficou em 7º lugar.
Ficou abaixo de evolução na carreira e ambiente de trabalho.
Não guardei um determinado trecho, que achei bem elucidativo a parte que fala de "lideres" experts em "castrar sonhos", ou simplesmente desanimam suas equipes de forma destrutiva.
Um dia estava em uma McDonalds e presenciei o dono da franquia em reunião com os funcionários. Falavam de metas, números atingidos e perdidos.
Dois dos índices estavam abaixo do esperado, e não esqueci as palavras sabias do empresário:
_ Sei que não é culpa de vocês. No próximo mês estaremos melhor.
Depois ele anotou sugestões dos funcionários.
O tom de voz do dono da fastfood era de um pai para com os filhos. Isso pode ser inaceitável nos EUA, mas estamos no Brasil.
Esse livro é "Você é do tamanho de seus sonhos" de César Souza, que foi indicado a duas semanas atrás na revista veja por Ivan Zurita, presidente da Nestlé do Brasil.
Não precisa ler esse livro para saber que a (empresa X) é fruto de um sonho, mas que ainda está acontecendo. Se vierem mais problemas e mais negativismo, e só sonhar mais. Tudo gira e muda.
[ A empresa continua ruim das pernas, e continua atirando errado. Para piorar, a filosofia de dar apoio e incentivo aos profissionais foi trocada pela lógica burra de atropelar as pessoas. Tudo muda, mas as vezes muda para pior. ]
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