"The Girl Effect" não é uma nova banda Emo.
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Sopros de esperança.
Sim, ainda existem pessoas lutando por algo mais sensato que a regra do crescer sem parar.
E fico super feliz quando me deparo com algo tão simples que nem sequer passa na cabeça atarefada do dia a dia. Simples como a proposta do The Girl Effect, um movimento organizado por algumas instituições que possuem o principal, dinheiro.
Hoje, todos sabemos que boa parte dessas instituições sem fins lucrativos ou ONG’s (Organizações Não Governamentais), são pura fachada, e visam principalmente lavar dinheiro ou burlar impostos de grandes corporações.
No Brasil até grupos de Axé possuem empresas desse tipo, e funciona muito bem para enganar o leão da receita.
Todavia, eu tenho uma crença que todo ser que se acha “esperto” termina alimentando sua própria destruição ou criando caminhos para os oprimidos galgarem um lugar melhor.
Isso acontece no Iraque, que hoje está sob domínio dos EUA, que alegam piedade do povo iraquiano e segurança dos seus compatriotas, no fundo todos sabem que a guerra é por petróleo. Porém, eles livraram um povo sofrido de um regime tirano e sanguinário, que sem eles por lá, pode voltar a qualquer momento só mudando o nome de quem sentará no trono.
Voltando ao The Girl Effect
Esse movimento organizado me deu uma luz incrível sobre meus pensamentos.
Sempre falo que vivemos em um mundo em conflito, onde homens e mulheres se perderam, e procuram por um rumo e não encontram nada pela frente, a não ser uma loja do Wal-Mart ou um drive-thru do Mac Donalds. Eis que o grande duelo que vem se travando desde os anos 1960 entre homens e mulheres gerou situações estranhas para nos humanos.
A instituição “família” que nunca foi algo lá muito organizado e bonito como nos filmes, era (e acredito ainda ser) a base da nossa sociedade. Com a liberdade sexual as mulheres poderam escolher seus caminhos, ter ou não filhos, casar ou não. E a partir daí o mundo passou a sofrer conflitos de base. Se você discorda da minha opinião investigue as mortes por suicídio de figuras famosas. Um percentual elevado deles se tornam perturbados pelo simples fato de não saber quem é o pai ou mãe.
De um outro lado da moeda, estão as mulheres do mundo não ocidental, que passam a vida sofrendo humilhações, quando não são açoitadas ou mutiladas para perder o apetite sexual.
Pelo que entendi, o The Girl Effect quer agir exatamente nessa camada de mulheres que estão tão distantes da realidade ocidental, e visa levar escola a meninas e cuidar principalmente das atingidas pelo HIV. Não só meninas, mas principalmente elas, já que elas irão gerar o futuro.
Como eu nunca pensei nisso?
Devo ser um grande idiota... Tava bem ali na minha frente... E nunca vi por esse ângulo.
As mulheres irão dominar o mundo em menos de 3 gerações (90 anos), e ninguém parou para pensar na importância desse ser tão complexo (quer dizer, ninguém teve coragem... Se teve hoje está trancafiado em algum manicômio).
Eu não fiquei vislumbrado com o fato de meninas sofridas da África conseguirem ter uma vida melhor e com seu órgão sexual no lugar, eu fiquei foi de cabelo em pé em descobrir o centro do universo.
Só quem pode fazer o mundo um lugar melhor são as mulheres.
Um homem não pode conceber um filho, mesmo com toda a ciência moderna. Mas uma mulher só precisa de uma fração mínima de esperma para gerar uma vida, e isso ela pode até comprar em clinicas especializadas.
Certo, o mundo depende das mulheres, e agora?
Entrei em parafuso.
Só os grandes sábios poderiam explicar a violência que existe dentro de uma mulher.
As mulheres são ardilosas, estrategistas de guerra natas.
Não, uma mulher não morre de tesão por armas e gerencia de soldados no front de batalha, mas elas adoram o poder, até mais que os homens, e é isso que me assusta.
Já imaginou quando todas as mulheres não ocidentais tiverem a mesma liberdade das ocidentais?
Isso dá um debate incrível no Café Filosófico, acho que seria a primeira vez que copos seriam arremessados nos debatedores.
Bem, prefiro confiar nas ações humanitárias, e estou torcendo para o The Girl Effect, apesar de um dos patrocinadores ser a Nike, dar certo e ajudar o maior numero possível de meninas.
E vocês mulheres, pensem na responsabilidade. O poder teórico exposto por Freud dado ao pênis não passa de uma farsa. Poder mesmo tem uma vagina, como diria a filosofa Sharon Stone.
E aqui pra nós, Freud era uma bonecona louca com essa historia de “the unconscious desires for the phallus”, ui!.
Descobri o The Girl Effect graças a esse maravilhoso vídeo: