terça-feira, 17 de julho de 2007

A "Arte" de Julgar









Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos.
Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho! - De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos 'pegar' amizade!!!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família, e o coelho ficou sozinho.

No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto.

Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo, o cão levou uma tremenda surra!

Dizia o homem: - O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso! Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!? Todos se olhavam.
O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho.
Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
-Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho? - Morreu!
- Morreu?
- Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e
agora reapareceu.

A história termina aqui.

O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro.

Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado.
O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fizessem ressuscitá-lo.

E o ser humano continua julgando o outros...
Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos. As vezes fazemos o mesmo...

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.

Então:

AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!!!


[ Enviado pelo meu amigo Luciano, um cara super zen, espiritualizado, e cheio de tarja preta na corrente sanguinea :) Mas quem sou eu para julgar?! ]

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo.. é muito fácil julgar sem saber a verdade; apontar o dedo para alguém sem ao menos ter certeza do que fala.
E só complementando, AME muito, não só aos próximos, mas àqueles que estão mais ao seu redor (faculdade, trabalho, etc). Com certeza seremos um diferencial neste mundo.

Abraços.
Sócrates