Tenho minhas regras e cacoetes próprios (e quem não tem?), mas odeio contá-los, principalmente porque não aconselho que façam o mesmo. Mas vamos lá...
Desde que tenho uns 13 anos, sigo uma regra simples:
Se o mundo estiver ruindo, se não vejo saídas de emergência, se as vozes ao meu redor parecem grunhidos de uma floresta fantasmagórica, só me resta uma coisa a fazer... Ver um bom filme.
Já aconteceram milagres comigo graças a filmes. Depois de 2 ou 3 horas vendo algo na tela grande ou em um DVD, muita coisa pode mudar.
E que tal um filme para você relembrar algum fantástico professor que fez parte de sua vida?
“Mr. Holland – Adorável Professor” é daqueles filmes piegas. Um ambiente tipicamente jeca americano. Cidade pequena, um professor de uma escola onde futebol e festinhas são o ápice.
Se você não acredita que esse filme pode ser comovente suficientemente para levá-lo a locar um tremendo novelão... Você não imagina o que irá perder.
O filme começa chato, segue chato, mas vai esquentando de acordo com as descobertas pessoais e amadurecimento de um professor de música que sonha em concluir sua grande sinfonia. Imagine sair da vida noturna dos bares, largar tudo para se dedicar a sua grande composição. Mr. Holland é levado a dar aulas como forma de garantir sua renda familiar. Idiota como todo professor que trabalha por grana, ele não faz parte do formigueiro, ele olha e observa seus erros, e sublimemente vai corrigindo tudo como uma prova de .
Por mais de 30 anos Mr. Holland lecionou música, mudou vidas e passou por provações.
Quantos Mr. Holland passaram na sua vida?
Você é um Mr. Holland?
O filme vai dos irmãos Gershwin a John Lennon, passando por John Coltrane e Johann Sebastian Bach. Das 3 músicas do John Lennon que eu levaria no meu mp3 player para o purgatório, 2 são ouvidas nesse filme, Imagine e Beautiful Boy, essa ultima é um presente do John para seu filho com Yoko, o Sean Lennon (Que é um porra louca como a mãe). Na trilha do filme ainda tem o outro filho do Lennon, Julian que veio antes da Yoko aparecer, e é um clone do pai.
Dos filmes com Richard Dreyfuss, esse é um dos que eu ainda não tinha visto. Valeu tanto quanto “Meu Querido Intruso”.
Um comentário:
"beautiful, beautiful, beautiful boy"
linda cena!
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