Nunca imaginei que iria comentar com alguém que assisti um programa dominical de TV e simplesmente achei fantástico. Para piorar, o programa é um reality show, tipo de programação que me faz desligar a TV instintivamente, como um motorista a 100 km/h que avista um cão atravessar a 100 metros.
Alguns podem pensar que o motivo principal da minha aprovação do Troca de Famílias tenha como motivo principal a apresentadora Ana Paula Tabalipa (que não é de se atirar aos cães, muito pelo contrário), mas o tema que é brega, me deixou fascinado, já que a troca de famílias era na verdade a troca das mães (Não seu pervertido, não é um bacanal ou festa swing).
De um lado uma mãe de família - uma linda família - moradores de uma comunidade alternativa chamada Mato Dentro, que fica no interior de Minas Gerais. Débora Silva D’Angio, que vive com seu marido e mais três filhos, vive uma vida saudável, pacata e vegetariana. Seu trabalho doméstico é dividido com toda a família e como fonte de renda ela dá massagens, e seu marido vende produtos produzidos por eles.
Do outro lado tem a mãe obesa, perua e desbocada (para não citar adjetivos piores). Uma senhora com dois filhos, que divide a casa com o marido e seu irmão (O marido dessa mulher deve ser um frei capuchinho... sustentar até o cunhado é foda). Priscila Temponi, a emergente, é tipo uma Paris Hilton jeca (A Paris já tem um potencial jeca enorme), que não aceita fazer qualquer trabalho domestico, mesmo que seja esquentar água para preparar um café solúvel.
A família dos gordinhos toma café da manhã todos os dias em uma padaria que fica a quilômetros da sua residência, e claro, eles vão de carro (Na verdade uma caminhonete). E você ai pensava que só os americanos tinham essa rotina. Para completar a família janta TODAS as noites pizza com coca-cola, e tudo com muita calabresa e gordura.
Logo no inicio do programa, a Priscila faz seu primeiro relatório da casa dos “hippies”:
-Povo nojento, porco!
Ela se referia ao costume da família em comer com as mãos, um ritual imitado dos indianos (Que filosoficamente eu até acho bonito, simboliza a igualdade entra as pessoas... Mas é anti-higiênico mesmo).
A Débora, em suas primeira impressões também mencionou a higiene da casa nova e dos 7 cachorros que dormem nas camas e fazem suas necessidades em qualquer lugar da casa. Além é claro de citar sua indignação de como pessoas podem comer tanto.
No final do programa as participantes recebem um premio em dinheiro que deve ser administrado de acordo com o que uma definir para a outra... O dinheiro é seu, mas quem define o destino é o outro... É claro, nem eu, nem você acreditamos em nada que aparece na TV.
E como tudo tem que terminar em comoção chorosa, o programa exibe o retorno de cada mãe a sua respectiva casa. A família da Débora, que se alimenta naturalmente, não tem muito açúcar no sangue, e como não assistem TV não se jogam as lagrimas, mas é notório o carinho entre eles, mas um treco chamado câmera deve inibir maiores afetos públicos.
Já a família da Priscila recebe a mãesona (literalmente) aos pulos de felicidade, como se uma picanha gigante estivesse acabando de sair do braseiro. Muito choro e emoção.
Depois do rápido chororô, eles se entreolham e perguntam, e agora:
-Ah! Agora vamos comemorar que estou morrendo de fome, vamos a uma churrascaria!! Oba! Oba!
Sim meus amigos! Essa é mais uma típica família brasileira inspirada no sonho de vida americano.
Estou pensando em ir morar no interior de Minas Gerais... Mato Dentro, ai vou eu!!!
Esse programa pelo que consegui encontrar na Internet, é uma reprise... Ou seja, já passou há um tempo atrás... Tentei encontrar o vídeo disponível, mas a única referência que achei no youtube mostra unicamente a bunda da gordinha... Que recebe alguns elogios nos comentários... Esse mundo tá ferrado mesmo...
Termino esse texto ao som da trilha sonora do filme Clube da Luta.
(Rapaz... Essa gordinha renderia a produção anual de sabonete do Tyler)
Alguns podem pensar que o motivo principal da minha aprovação do Troca de Famílias tenha como motivo principal a apresentadora Ana Paula Tabalipa (que não é de se atirar aos cães, muito pelo contrário), mas o tema que é brega, me deixou fascinado, já que a troca de famílias era na verdade a troca das mães (Não seu pervertido, não é um bacanal ou festa swing).
De um lado uma mãe de família - uma linda família - moradores de uma comunidade alternativa chamada Mato Dentro, que fica no interior de Minas Gerais. Débora Silva D’Angio, que vive com seu marido e mais três filhos, vive uma vida saudável, pacata e vegetariana. Seu trabalho doméstico é dividido com toda a família e como fonte de renda ela dá massagens, e seu marido vende produtos produzidos por eles.
Do outro lado tem a mãe obesa, perua e desbocada (para não citar adjetivos piores). Uma senhora com dois filhos, que divide a casa com o marido e seu irmão (O marido dessa mulher deve ser um frei capuchinho... sustentar até o cunhado é foda). Priscila Temponi, a emergente, é tipo uma Paris Hilton jeca (A Paris já tem um potencial jeca enorme), que não aceita fazer qualquer trabalho domestico, mesmo que seja esquentar água para preparar um café solúvel.
A família dos gordinhos toma café da manhã todos os dias em uma padaria que fica a quilômetros da sua residência, e claro, eles vão de carro (Na verdade uma caminhonete). E você ai pensava que só os americanos tinham essa rotina. Para completar a família janta TODAS as noites pizza com coca-cola, e tudo com muita calabresa e gordura.
Logo no inicio do programa, a Priscila faz seu primeiro relatório da casa dos “hippies”:
-Povo nojento, porco!
Ela se referia ao costume da família em comer com as mãos, um ritual imitado dos indianos (Que filosoficamente eu até acho bonito, simboliza a igualdade entra as pessoas... Mas é anti-higiênico mesmo).
A Débora, em suas primeira impressões também mencionou a higiene da casa nova e dos 7 cachorros que dormem nas camas e fazem suas necessidades em qualquer lugar da casa. Além é claro de citar sua indignação de como pessoas podem comer tanto.
No final do programa as participantes recebem um premio em dinheiro que deve ser administrado de acordo com o que uma definir para a outra... O dinheiro é seu, mas quem define o destino é o outro... É claro, nem eu, nem você acreditamos em nada que aparece na TV.
E como tudo tem que terminar em comoção chorosa, o programa exibe o retorno de cada mãe a sua respectiva casa. A família da Débora, que se alimenta naturalmente, não tem muito açúcar no sangue, e como não assistem TV não se jogam as lagrimas, mas é notório o carinho entre eles, mas um treco chamado câmera deve inibir maiores afetos públicos.
Já a família da Priscila recebe a mãesona (literalmente) aos pulos de felicidade, como se uma picanha gigante estivesse acabando de sair do braseiro. Muito choro e emoção.
Depois do rápido chororô, eles se entreolham e perguntam, e agora:
-Ah! Agora vamos comemorar que estou morrendo de fome, vamos a uma churrascaria!! Oba! Oba!
Sim meus amigos! Essa é mais uma típica família brasileira inspirada no sonho de vida americano.
Estou pensando em ir morar no interior de Minas Gerais... Mato Dentro, ai vou eu!!!
Esse programa pelo que consegui encontrar na Internet, é uma reprise... Ou seja, já passou há um tempo atrás... Tentei encontrar o vídeo disponível, mas a única referência que achei no youtube mostra unicamente a bunda da gordinha... Que recebe alguns elogios nos comentários... Esse mundo tá ferrado mesmo...
Termino esse texto ao som da trilha sonora do filme Clube da Luta.
(Rapaz... Essa gordinha renderia a produção anual de sabonete do Tyler)
22 comentários:
Cara, eu curto o Troca de Família.. é interessante ver como, mesmo deslocadas de suas realidades habituais, as pessoas podem ser tão iguais apesar de tão diferentes.
Tem um episódio bem bacana em que uma das famílias era a do Tiguez Lopez, um luthier de São Paulo. Para mim foi o mais bacana. Se não assistiu, valea pena dar uma olhadinha.
Beijoca.
Estou escrevendo um post baseado no que vi nesse programa, o qual caiu em meu colo na hora que ia levantar da cama no domingão. Quase saí correndo, porém eu e minha noiva ficamos só olhando abismados a felicidade de uma família e a pseudo-sobrevivência da família paulista. Chegamos a uma conclusão para a "gordinha", New Classe Média... pq nem New Rich é... é foda.
E se descobrir lugar sobrando em Mato de Dentro me chama que tô pensando em me mudar para aquele canto de mundo.
Gostei dessa familia que vive e respira natureza, a filha adolescente poderia ser uma linda modelo, tem belos olhos.
nossa também procurei na net porque é a segunda vez que pego o programa pela metade, mas nunca encontro.
eu vou é parar nesse tal de Mato Dentro..se achar o endereço pode me passar. Aproveito e levo pra casa o Cairé filho da Débora de passagem por lá.
4 comentáros e 3 são "desconhecidos"...
Se eu tivesse feito um post sobre como burlar rapidshare, clonar celular ou baixar MP3 de alguma banda de pagode deveriam ser uns 60 comentários.
Mas a matemática é essa mesmo... tem muito mais gente sonhando em um dia ter um carro a diesel e jantar pizza todos os dias.
Obrigados a todos pelos comments :)
Eu assisti esse programa, vc resumiu muito bem ......
PS: Show de bola esse teu blog
prefiro america's next top model.
comprei United States of Leland, pela barganha de 4 reais, rá!
Oi Tudo bem? Assisti o programa "Troca de Família" também no último domingo. Queria fazer um post sobre isso, mas creio que o que li no seu blog e no blog do Juliano (zencaminho.blogspot.com) já deu uma idéia de que um bom episódio de reality show deve fazer: servir para debates e questionamentos que migram para além de bundas e sacanagem. Deixo aqui a minha opinião sobre o programa...
O que mais me impressiona é o fato dessas pessoas (a família rechonchuda) terem acesso a instrução, mas optarem conscientemente pela vida de ignorância. O fato de a gorda ser gorda, e entrar de biquíni fio-dental no rio de Mato Dentro, totalmente sem bom-senso não é o que me assusta. O que me assusta é ver seus filhos crescerem tomando Coca-Cola e comendo x-salada de café da manhã, e pizza no jantar todos os dias, sem qualidade de vida nenhuma. Que saúde essas crianças terão na adolescência?
O que me fez refletir (para não repetir o mesmo erro imbecil na minha vida) foi perceber essa incapacidade gigantesca da "new classe média" de aceitar as diferenças, a incapacidade de respeitar outro modo de viver. Taxar a família "zen" como aberração, e achar que estão vivendo uma vida “feliz”. Entre todas as defasagens da gordinha e de sua família, o que mais se destacou foi a falta valores e princípios para passar para as crianças. Faltou passar para elas o entendimento de que existem outros tipos de vida, e que esses modos de viver são reais, e não meramente uma matéria ilustrativa do Fantástico. Mas esse tipo de compreensão eles não têm. Eles me pareceram incapazes de aprender, aparentemente porque alcançaram um patamar financeiro pelo jeito nunca imaginado, e estão aproveitando isso como férias sem fim e sem consciência nenhuma. Se eles aprendem alguma coisa, aprendem a lição errada
O que mais me indignou foi isso: diante de uma grande lição em sua vida, a gorda na volta aprendeu a lição errada. Voltou dando valor aos seus bens materiais. Ah! A importância de uma geladeira! E de uma antena parabólica! De certo é a mesma importância que até então ela nunca tinha dado a um par de tênis em sua vida.
É claro que a família "zen" tem lá seus defeitos, não é um exemplo de perfeição, mas estão no caminho, mais avançados do que muitos de nós, os telespectadores boquiabertos. A minha conclusão é de que a indignação provocada pelo programa é pelo fato de que nós, os telespectadores, não querermos parecer com a família da gorda de jeito nenhum. Não queremos flagrar em nossas atitudes um pouco daquilo que nos incomodou e chocou ao acompanhar o modo de viver da família redonda. Que é um modo de viver real. E que a meu ver devemos respeitar também (mas que fiquem lá, bem à distância...)
Parece que meu comentário acima ficou anônimo, deixo minha identificação aqui: Dani do blog askforjazz.blogspot.com
Até mais.
cara, achei seu blog através de uma comunidade no orkut.
muito legal mesmo, conteúdo diversificado e vc escreve realmente muito bem
me parece que mora em pernambuco, estou certo??
eu morei quase 15 anos em caruaru e estou há 8 em salvador
linkei teu blog no meu
parabéns e sucesso
Dani,
Adorei seus comentários!
E também respeito a todos, só não quero ser igual a eles.
Josué
Valeu cara!
Acho que vc me achou na comunidade Blogueiros Fracassados!
Que se encaixa perfeitamente comigo e com esse "Brog" :)
Opa, te vi na comunidade dos blogueiros fracassados, e já gostei do blog. Esse tal de troca de famílias deve ser inspirado num programa que passa no canal pago People and arts, ou seja, não só uma das famílias mas o programa tb foi inspirado no sonho de vida americano hehe. Sabe como é, na TV nada se cria...
Além de não se criar, ainda fico na dúvida se tudo não é armação.
É a tal da Matrix que chegou para ficar...
Se conseguir encontrar assista Soylent Green:
http://en.wikipedia.org/wiki/Soylent_Green
Bacana esse programa, mas sempre assisto aos pedaços. Ridicula aquela mae perua. E realmente deve ser bem interessante conhecer uma cultura totalmente diferente, no caso da mae de MG, perceber quanto tudo isso aqui é nojento. (é as vezes tambem penso na possibilidade de ser tudo mentira)
Belo blog.
Passarei por aqui.
Abraços.
Assisti ao programa por acaso também. Mas valeu muito por ver a bela gordinha. Eu a achei um pouco feia de rosto, mas o corpo é monumental, uma bunda maravilhosa. Claro que adoro gordinhas e tenho tesão por elas, por isso fiquei triste ao ver a garota falando que ela não tinha "nada" pra mostrar. Que isso! A mulher é super gostosa! Até fiz download dos seus vídeos. De resto achei a família da gordinha e a própria (do ponto de vista pessoal) um lixo. Uma coisa lamentável. Caminhonete, quilos de comida, cunhado, filhos, enfim, tudo errado. Quanto a família de mato dentro tb tenho lá minhas observações, crianças no mato, sem educação de qualidade, sem contado com NADA está fora de questão. Terão que nascer, viver e morrer lá. O que eu acho um crime contra a escolha delas de se inserir na "civilização". Não tem nada de bonito um jovem nunca ter chegado perto de um computador ou não ouvir notícias e saber o que ocorre no mundo em que estão. Essa alienação deles é péssima. Portanto fica a história desta forma. Pra mim continua valendo a visão de uma gostosa bunda. E só.
Esse negócio de anônimo é foda!
No mínimo isso é algum evangélico tarado enrústido. Mas mesmo assim eu respeito (Só a parte de tarado).
Gosto é como aquele orgão de saída, cada um tem o seu.
Estudo tecnologia a mais de 20 anos, e vou te falar camarada, acho a rede de informações globais algo maravilhoso, mas imaginar que viver sem isso é ruim, você está muito enganado.
O Brasil é o país que mais acessa internet no mundo, vc sabia?
Isso não é porque nosso povo vai a procura de conhecimento, isso é orkut, isso é sites de hackers, isso é putaria e gente atrás de ver bundas de gordas.
Nos somos piores que a Africa. Lá eles ainda sabem o que é lutar pela vida, aqui nos tornamos os primeiros a ficarem presos a matrix. Trocaria meu notebook e minha internet por uma cidade de interior tranquila, com pessoas conversando nas praças. Claro que sentiria falta do mundo cosmopolita, mas não teria saudades das balas, do transito e de ver pessoas comendo tudo que é lixo e ficando gordas e felizes, para depois pagar por lipos e regimes e ficarem mais felizes.
Te garanto que esse povo que vive no mato, estuda, acessa internet e é dezenas de vezes mais inteligente que um anônimo. AH! e é ideologista, acredita em uma causa. Eu só acho que nunca deixarei de comer carne, e se depender de mim, o mundo pode continuar almoçando e jantando pizzas em padarias, eu só não quero isso para mim.
EU tambem quero morar no interior de minas, sem tanta futilidade,... mais que a bunda da gordinha é boazuda,...É boazuda,... hua hua hua
I nеvеr unԁeгѕtood that I could
quіt smoking ωhіch is all duе tο Bull Smoκe cigаrеttes.
Thеse incrеdiblе e cigs ρossess pulled myѕelf out
of the inϳurу havе been going thгough as I wаѕ unable
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Сheсk οut my wеblog;
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Bem você deve ser mulher ou um homem que não gosta de mulher porque citar a Priscila temPoni e não falar que ela é gostosa pra caralho chega ser até um absurdo
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