sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ajude as garotas!



O que é um blog pessoal?

Bem, esse aqui é um.
A taxa de rejeição do Caos Urbanus segundo o Google Analytics é acima dos 80%. Tá, na verdade nos últimos meses está ficando abaixo disso. Mesmo assim, é a prova que dos 20% que sobram, ou seja, cerca de 400 acessos são de pessoas que voltam aqui pela segunda vez ou que vem direto para o site sem passar pelo Google, que é o responsável por 86% de tudo que chega aqui.
Dos 14% dos que vem aqui no blog, por já saber o que querem, acho que 10% disso, na verdade 1,4% dos quase 2000 acessos mês são de amigos, e eles não fazem comentários no blog.

Esse post aqui é para esses 1,4% de acessos, meus amigos que passam por aqui 2 ou 3 vezes por mês para saber se eu já tomei juízo, se já tenho dinheiro para pagar as contas ou se já casei novamente, ou só para sacanear em alguma cervejada falando o quanto eu escrevo errado e sou imaturo, sonhador ou coisa pior (E dá para acreditar que eu adoro esse povo?).


Tempos difíceis

Bem, nos últimos anos perdi alguns amigos, graças, nenhum por morte, mas por sucesso. Eles partiram para negócios promissores longe dessa terra que também fiquei longe por 3 anos.
Depois desse citado tempo, fui obrigado a voltar para Recife, falido e endividado. Consegui pagar boa parte das dividas, principalmente a que eu tinha com um desses grandes amigos :)

Quase consegui reequilibrar, mas não voltaria a ter uma Jacuzzi no quarto, ou uma casa com piscina semi-olimpica, mas pior ainda, cheguei ao fundo do poço (se é que esse tipo de poço tem fundo), voltei a morar numa favela, coisa que fazem quase 20 anos que havia me livrado.
Estou vivendo em uma habitação típica do povo, coisa que nunca deixei de conviver, e claro, me revoltar. Não é porque levei minha família para viver em uma casa a menos de 100 metros da praia, em um quarteirão cercado de mansões, que deixei de ver o mundo real, e ele não me assusta, nunca deixei de fazer parte viva dele. Por isso mesmo quando havia uma conta bancaria azulada e hotéis bonitos me oferecendo por preços módicos suas melhores suítes, que deixei de me revoltar com o sofrimento do povo.

Estaria até feliz em ver todo esse inferno astral atual do mundo capitalista, se eu não soubesse que só os pobres sofrem com isso. Na verdade, só os pobres sofrem. Ricos “sofrem” em Paris, transando com alguma garota de cabelo channel e bebendo champagne Cristal.


Um Husky Siberiano na minha vida

Durante o curto espaço de tempo de vida tranqüila resolvi realizar um grande desejo do meu filho. Ele sempre quis um cão, e sempre sonhou com um pastor alemão. Ficamos procurando nos anúncios de jornais, mas não haviam filhotes dessa raça. Ficamos curiosos com um anuncio e resolvemos ir ver os filhotes de uma raça que para qualquer um é exótica, e fomos lá... Chegamos a uma casa de um bairro meio afastado, e adentramos bem na hora que os filhotes de Husky Siberiano e sua mãe estavam sendo banhados em veneno para carrapato.



Ficamos impressionados como aqueles filhotes eram agitados. Parecia que haviam engolido alguma pastilha atômica. Mas um deles em especial era a encarnação de um ninja. Esse cãozinho escalou por sobre os demais, como um homem-aranha caminhou na vertical por uma tela de arame até chegar a um buraco (o mesmo que ele havia fugido a menos de 1 minuto antes), se atirou de uma altura respeitável. Foi novamente inserido em sua jaula, e voltou a repetir o mesmo processo em busca da liberdade. Naquele instante passei a admirar aquele ser. Não deixei mais o dono da cria tocar nela, sim, nela! Era uma cadela, brava como um porco espinho, não aceitava que a tocassem e parecia ter um poder de fazer qualquer coisa que lhe desse na cabeça, impossível o senhor arrogância aqui não se identificar com aquele bicho preto e branco.

Nunca fui um cara de pensar muito para me decidir, ainda bem que não sou presidente dos EUA, porque aquela maleta do botão vermelho estaria em grande perigo.

Saímos de lá com aquela bola de pelo cheirando a veneno e lotada de carrapatos. Meu filho tinha acabado de fazer um upgrade de Pastor Alemão para Husky Siberiano, e isso foi algo de conseqüências que não imaginávamos.

Quando alguém vê um desses cachorros que puxa trenó, imagina que ele é um ser burro e cheio de força, e é isso mesmo. Só que ninguém alerta os incautos sobre o temperamento de um Husky. Junto com os Pit Bulls, os Huskys são a raça que fazem adestradores desistirem da profissão, não, pior... Os Pit Bulls ainda são burros suficientes para receberem ordens, mas ninguém, eu disse NINGUÉM dá ordens a um Husky. E nossa querida Flexa (Isso mesmo, com X) é de uma arrogância crônica. Ela se acha mais importante que Barak Obama e mais inteligente em dar golpes que profissionais do mercado financeiro.

Flexa tentou por muito tempo falar, isso mesmo. Ela jura que tem um dialeto que nos humanos entendemos. E para quem não sabe, Huskys não latem, eles uivam... Auuuuuuuuuuuuuu! E esse é um dos motivos para 90% das desistências de filhotes, que são covardemente expurgados da casa daqueles que os compram. Flexa só uiva se usarmos um código secreto (Não será revelado aqui) ou quando separada da sua melhor amiga.


Mais uma? Nãaaoooo!

Mas o mundo estava incompleto.
A casa que morávamos era enorme, e conclui que Flexa iria se sentir muito só. Era hora de presentear outra pessoa muito importante, Liz (ainda éramos namorados e não achávamos que iríamos nos separar um dia – Como amigos acho que não nos separaremos nunca). Não lembro como e porque, mas defini que compraríamos um Labrador.

Do mesmo modo que foi com o Pastor Alemão que virou Husky, o Labrador deu lugar a uma raça que eu já achava impressionante sem conhecer nada sobre, só vendo fotos já me hipnotizava (nesse período eu devia tá numa fase astral canina).

Chegamos ao único criador de Golden Retriever da cidade, um cara legal e que cuidava muito bem de sua linda cadela cor de chocolate (um chocolate marrom avermelhado). Segundo ele, a cachorra estava grávida, e como essa raça era coisa de primeiro mundo e era o cão mais badalado do universo, quem quisesse um filhote teria que comprar ainda na barriga da mãe, veja que absurdo!

Novamente minha tomada de decisão “the flash” (incrível como o sujeito quando tem dinheiro na conta pensa rápido). E ficamos aguardando. Só que, para desespero de todos, ou essa cadela teve uma gestação de elefante ou fui enganado (claro que foi a segunda opção). Após muito tempo, finalmente tivemos a noticia que a cachorrona estava dando a luz aos filhotes e poderíamos ir escolher.

Todos os filhotes nasceram com a cor do pai, um Golden Retriver dourado (amarelo?). Sabíamos que teria que ser uma menina, já que conviveria com Flexa, e não seria legal uma cruza de raças diferentes (preconceito né?).



No meio daqueles bichos de pelos lisos e curtos escolhemos uma cachorrinha pequena, que totalmente diferente de Flexa era a mais calma e sonolenta.

Pronto, agora teríamos que esperar o período de desmame e as vacinas... E ficamos visitando a pequena, e parecia que nunca passariam aqueles 60 dias.


Finalmente o dia!

E já começou estranho.
Quando chegamos, a mãe do rapaz que nos vendeu a cachorra estava com ela nos braços (a cadelinha)e segurando as lágrimas. Entregou-nos a pequena cadela e disse:
_Adeus Lua, seja muito feliz!
Na mesma hora nos entreolhamos (eu e Liz) e perguntamos se ela já sabia do nome que havíamos escolhido.
A mulher sorriu e disse que não. (Sabe esses momentos que você jura que está falando com algum ser mítico com poderes sobrenaturais? Pronto, essa senhora era uma vidente)

Agora nossa nova moradora já estava batizada, e muito bem, algo desses acontecimentos sem explicação, mas foi assim que recebemos nossa Lua.

Flexa, que é um macho alfa, ou pelo menos pensa ser, fingiu que gostou da nova amiga, mas era só virar as costas que começávamos a ouvir o espancamento cruel. Quando chegávamos Flexa estava lá, sentada, olhando para o infinito, e só Deus sabe como ela não assoviava, porque era só que faltava... Você nunca vai acreditar, mas ela sabia muito bem dos crimes que estava cometendo, e nunca deixou pistas ou testemunhas verem suas crueldades.
Tivemos que deixar as duas presas durante a noite em banheiros separados, juntas não deu certo.



Com o tempo, Flexa parou de espancar Lua, e as duas tornaram-se irmãs. Onde uma estava, a outra tava do lado. Flexa sempre foi um mal exemplo, e Lua na sua inocência adentrava no mundo do crime canino.

Não sou de passar a mão na cabeça, digo mais, sou meio militar, e Flexa apanhou muito, mas era o mesmo que alimentar sua vontade em cometer pequenos delitos.

Tínhamos que conviver com a maior atenção. Nada podia ficar ao alcance, que seria devorado.
Cheguei a ter nojo dos sacos do Bompreço (Wal Mart) ao ver Flexa evacuando por mais de duas vezes sacos inteiros, claro, minha criatividade chegou a pensar em montar uma fabrica de sacos plásticos, mas achei o negócio pouco lucrativo, já que seria necessário muita água para limpar aquilo.

Em um mesmo dia Flexa comeu pedaços de fios, cimento de rejunte, ovos de lagartixa (que ela descobriu em uma tomada elétrica, isso rendeu 6 tomadas arrancadas). Ela também se tornou o terror dos seres rastejantes e aéreos. Inclusive, ela acompanhou a construção de um ninho de passarinhos. Como era muito pequena ainda, ela passou semanas sendo retirada da arvore, e cada vez subia mais alto. Até que um belo dia ela passou desfilando, com o rabo mais empinado do que nunca, e seu focinho apontava para o céu, e em sua boca o ninho, seu troféu.


Essas duas cadelas renderiam um blog só para elas.

Só para resumindo algumas aventuras:
O seqüestro de Flexa, que foi recuperada com quase o atropelamento (proposital) dos seqüestradores.
A fuga de Lua e Flexa em desabalada carreira com direito a entrada das duas em fuga a um ônibus (Hahaha! Eu não participei dessa aventura, mas imagino o povo no ônibus sendo assediado por aqueles dois focinhos molhados).
A primeira doença do carrapato agente nunca esquece.
Flexa com a boca lotada de pêlos de Lupan (Poodle) parecendo papai Noel.
Flexa em visita a avó de Danilo. Que em menos de 30 minutos ligou: _Venha buscar essa cachorra agora, ou solto ela na rua.
Flexa e sua vingança, uma cagada no centro da minha cama.
Flexa e o ataque ao carteiro amigão (Flexa nunca mordeu ninguém, mas esse carteiro entrou se sentindo... poderia ter sido sua vitima)
Lua e seu vicio em se atirar na piscina.
Lua a desaparecida (ela sempre se escondia entre as plantas)
Lua na praia e as bolas (ela enlouquece por qualquer bola)
Lua e Flexa na praia sem biquíni

Bem, daria uma seqüência infinita de roteiros para filmes.






Eis o ponto

Sempre achei ridículo esses seres humanos que carregam um afeto idiota sobre cães. Pessoas que amam um animal como se fosse gente. Alguns até esquecem conceitos de higiene e que bichos carregam doenças. Pois bem senhoras e senhores, mais um caso desses que se paga pela língua. Pois eu amo demais minha cachorras, e todos que as conhecem criam de imediato um vinculo. Lua é uma Milla Jovovich canina, ela sorri o tempo todo, e quando se faz de manhosa, te mira com um olhar capaz de dar fim as desavenças da palestina. Juro, se trocassem as fotos dos aiatolás por imagens de Lua, naquela parte do mundo reinaria a paz.

Flexa hoje está obesa, é o tipo de cachorro que precisa fazer muito exercício, além disso ela não se adaptou ao nosso clima de 30 graus, e sua pelagem é idêntica a de um cão que mora na Groenlândia. E para quem não sabe, cães largam pêlo, e passam por períodos que o pêlo cai em abundância, e se você ainda não entendeu, imagine uma chuva torrencial que no lugar de água cai pêlo de cachorro do céu.
Flexa aprendeu coisas com Lua e vice-versa.
Ninguém nesse mundo terá uma Husky manhosa como essa. Se você começa a fazer carinho e conversar com ela (meu Deus, eu não acredito que escrevi isso), ela começa a simular um choro, é... Ela é emo.



Elas precisam de uma nova família. De alguém que não esteja falido, e que consiga pagar o saco de ração que passa de R$ 100,00 e dura 20 dias. Flexa é um vira-latas, não fica doente. Lua é uma ladie, e precisa de mais atenção. Não pode ficar molhada, não pode levar muito sol. Os Golden Retrievers são cães tão dóceis que vi um garoto de 3 anos pisotear Lua e ela não se mexeu até o moleque sair de cima (ela não queria derrubar o malvado, acredite).
As poucas vezes que Lua ficou doente (duas vezes problemas de pele e uma vez a doença dos carrapatos) gastei pequenas fortunas. E é como chegar em uma oficina, se seu carro é um Gol, ótimo, se você tiver um Land Rover tá fudido (Mentira, tem Land Rover e Golden Retriever quem pode, ou deveria ser assim).


Preciso falar mais alguma coisa?

Bem, enrolei o máximo que pude, esse é o único post que nunca gostaria de ter escrito. Mas minhas cachorrinhas estão sofrendo. Não tem espaço para elas aqui, é muito quente e faz muito sol. Elas precisam de algum ser idiota que as ame e pague o mico de conversar com elas, e ainda tenha uma conta bancaria disponível de se doar aos fabricantes de ração.
Se você tem um coração bobão, uma casa com muito espaço e filhos que queiram passar o dia inteiro jogando uma bolinha e fazendo carinho em barrigas caninas, eis sua chance.

Não aceito criadores, não aceito estranhos que me pareçam açougueiros, e não aceito lisos e pobres porque isso eu já sou.

Outra coisa, você pode considerar adotar essas cadelas como um investimento, porque assim que eu me recuperar, irei pagar uma bela recompensa para tê-las de volta.


E como terapia, destruí meus ouvidos com “Ministry” e a trilha sonora de “Pi”. Pelo MSN Liz me relembrou “No pressure over capuccino” (querem acabar comigo), ai emendei com “In Rainbows” disco do Radiohead.

Para tranqüilizar meus amigos que não me conhecem há tanto tempo, não... Eu não vou me jogar do vigésimo andar, mesmo adepto de trilhas suicidas, sei que tudo nesse mundo muda com uma velocidade atroz, e é só questão de tempo para o maluco aqui voltar aos dias de bonança. Para cada queda que tive, voltei 10 vezes mais forte, quem viver verá, e desejo uma longa vida a todos vocês meus queridos 1,4% de audiência.

Quem quiser se candidatar a adoção das cachorras mande um e-mail, comentário, telegrama, sinal de fumaça... Isso é realmente urgente.



O blog vai ficar jogado as moscas por um tempo... 
Adoro tempos de crise, esperava essa atual (crise mundial fabricada pelos EUA) para 2010, quando os EUA não terão dinheiro para pagar os
Babyboomers, mas chegou antes...
Para quem não sabe, meu trabalho sempre foi fazer empresas comprarem soluções mais baratas, racionalizar custos com equipamentos, ou vender maquinas dos sonhos de cientistas malucos... Comecei a me ferrar quando passei a vender soluções pequenas, para empresas pequenas, que tem administradores pequenos. Não sei ainda como, mas irei voltar ao mundo dos grandes.
Espero que o mundo perca 80% de todo seu dinheiro, só assim a racionalidade voltará ao topo.

Se você acredita que sou o único nesse mundo que acha que tem algo errado e só os falidos reclamam, olha essa linda briga do Nizan Guanaes x Fábio Fernandes aqui no Catarro Verde, e claro, com uma fonte dessas você não espera que o site seja muito sério ou para menores de idade né?
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11 comentários:

Sunflower disse...

se eu morasse aí, as duas eram minhas. Se eu morasse aí e fosse rica, "amadrinhava elas" pagava os cuidados mas não as tirava do lugar.

Meu, liiiiiiiiiiiiiiindas, imagino seu coraçãozinho como não está apertado.

beijas

Chantinon disse...

Melhor nem falar :/

Flávia disse...

Ai, cara... sério. Sei nem o que dizer.

Espero que isso se resolva sem que vc precise se separar das duas.

Beijos, moço.

Deftones disse...

Que barbaridade, cara! Dizem que uma boa propaganda não pode parecer propaganda, né? Essa descrição foi demais... Mantive a mesma distância e preconceito por quem mantinha laços com cachorros, pra mim humanos e cachorros são duas espécies que deveriam estar bem distantes, até que certa vez minha mãe levou pra casa uma poodle... tempos se passou, eu saí de casa, voltei, saí de novo, e se antes o único favor que a Xelita (isso, com X) me fazia era tirar a atenção da minha neurótica mãe, agora eu é que alimento a neurose dessa pobre senhora quando insisto em trazer a Xelita para passar algum tempo em meu pequeno kit-net... Só agora estou começando a deixá-la mais tempo lá que cá, demorei para aprender a conversar com paredes...

Vender animal de estimação é maus, eu não conseguiria. Aliás, simplesmente não concebo isso, não consigo acreditar que fale sério quando se trata de vender as duas cadelas. Ao menos, se é que é possível, a situação é amenizada ao saber que a postagem é "direcionada" para seus amigos e chegados. Ah, essas malditas relações monetárias que regem o mundo... É foda!

Pra finalizar, não posso deixar de negar a ponta de inveja que tive ao ver suas estatísticas do Analytics... no meu, basta saber que 83% não passa nem dez segundos pra perceber que o que não falta é gente perdida nesse mundão virtual...

É isso, dê o giro nessa roda cruel da sociedade, e desejo vida longa à Flexa e à Lua, ao lado, é claro, de vossa companhia. Até a próxima!!

Chantinon disse...

Leon,
Cara... Você já é meu amigo!
E você sabe o quanto sou fascinado por sua cidade. Em algum momento iremos nos reunir por ai para tentarmos destruir nossos fígados:) (Brincadeira! Eu nem bêbo [mentira])

Que fique bem claro, não estou vendendo as minhas cachorras. Seria o mesmo que vender um órgão meu.
Elas precisam de alguém que possa cuidar delas, coisa que hoje estou fazendo com muita negligência, graças a falta de grana.

E sobre audiência... Você tem uma opinião sobre minha postura capitalista e de "direita", mas vou te falar, eu odeio o "Sistema".

Só meus amigos sabem, mas vou tornar público... Estou passando por tudo isso por me negar a dar suborno, por inclusive fazer denuncias e pior, me recusar a trabalhar em empresas que já me exploraram ao extremo, e querem mais sangue ainda.

Foda-se o sistema! Eu vou vencer sendo honesto. Sem suborno, sem maracutaia e sem alienação...

Os 83% que rejeitam seu blog Leon, são os que também não gostam da minha pessoa, e digo mais, dos 17% que sobram, eu prefiro ter 1%, mas que sejam pessoas legais.

Abraços!

Kalunga disse...

rapaz, não te conheço pessoalmente, mas posso dizer que temos algo em comum: també vazei de minha terra natal e voltei fichado pelo SPC, existe (no meu caso, existiu...) um husky siberiano (uma fêmea, é verdade) de características marcantes, tenho um filho (uma filha!) e ouço Ministry como terapia, hahaha!

abraços e continue escrevendo, pois eu faço parte daquele percentual que lê e volta.

Chantinon disse...

Fábio,
Cara, de verdade, tenho muito orgulho de ver um comentário seu aqui. Você é mestre! Um cara que saca tudo de música (E música muito boa).

Esse negócio de quebrar eu acho maravilhoso. É como já contei em algum post da vida... sobre um amigo meu que é empresário e socialista... Ele diz que o sonho dele é passar fome, perder tudo e começar novamente (Detalhe, ele já passou fome mesmo).

Adoro essa vida conturbada. Imagina ai... Eu, euzinho... Gerente de banco? Auditor Fiscal? Funcionário do DNOCS?? Hahahah! Deixa eu aqui mesmo com sangue corrente nas veias! Eu quero é viver nessa briga!

E se um dia eu for em Santos irei numa dessas festas loucas ai! Há!

Abraços!

Kalunga disse...

Pois é Chantinon! Eu cheguei a passar fome no auge do desespero quando vazei de Vitória p/ Sampa. Nada grave, nada absurdo, mas tipo: perdi 14 quilos naquela época - tudo bem, eu precisava perder uns 10 quilos pelo menos, pq eu tava era meio gordo, hehehehe...

A minha husky foi uma das perdas sentidas na minha vida (a história é loooonga...), mas uma coisa é certa para mim - e para vc deve ser também: nada como passar um aperto fodido na vida para valorizar cada migalha que você conquistar depois disso.

Sobre bloggs, internets e seres "matrixzados" da vida, concordo plenamente! Meu blogg mesmo, atualizo quando estou afim, quando há sangue correndo quente nas veias e por isso decepciono aqueles que querem três atualizações por dia, porque não vou escrever por escrever, postar coisas vazias.

Elas podem soar vazias pra muita gente, mas para mim as palavras ali têm emoção, pois não trabalho meus pensamentos de forma mecânica e esperando milhões de acessos por dia em busca de popularidade. Este é um dos grandes males das gerações atuais e, como você já percebeu (e eu idem no seu blogg), vou dando minhas alfinetadas no meio dos textos ao falar de música e similares. E nem acho que saco tanto assim de música não, sem falsa modéstia. Apenas acho sim que aproveito mais do que ponho pra escutar do que a média por aí.

A vida não se resume a 80 mil músicas num IPod e 300 mil amigos no orkut! O que vai perdurar para essa galera no meio de tanta informação mal aproveitada???

ainda bem que tenho meus 32 anos, ainda comprei vinil e torrei grana com muitos CDs, hahahaha!

um grande abraço,obrigado pelos elogios e paz pra ti!

Chantinon disse...

Pois é isso ai Fábio...
Tô adorando perder peso :)

Valor, eu acho que nunca irei dar nunca a nada, a não ser as pessoas que eu amo.

Eu poderia muito bem ser um bohemio, um artista mambembe ou até mesmo um DJ. Mas preferi viver a vida, aproveitar e ganhar grana (e queimar ela).

Tenho 36 anos, e um filho de 16 que escuta Pink Floyd, Sex Pistols e essa semana veio me falar que acha David Bowie massa!
Vejo que minha missão na terra tá indo bem.
Ele com toda sua fúria de adolescente nunca bebeu, me criou problemas ou seria capaz de machucar alguém...

Então eu lhe digo... Dinheiro só está fazendo falta na hora de comprar os produtos de limpeza das cadelas, da ração e dos banhos que elas precisam...

Anônimo disse...

Amei tuas histórias e tuas cachorras... eu tive um Huski que foi roubado e sinto muiiita falta dele, apesar das sacanagens que ele tbm costumava aprontar, e acabo me identificando muito com as histórias da Flexa e Sol. Morei na Serra Gaúcha e lá pode crer que é o melhor lugar para se criar um Huski... Manda notícias Please!!!
Abraços!

Anônimo disse...

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