segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Bastardos
























O bom seria imaginar que as coisas melhoram, que tudo sempre melhora.
Nem sempre é assim.
Adoraria ser motivado por coisas consumíveis.
Adoraria ser um consumista.
Adoraria que meu maior desejo fosse um apartamento, um carro ou um som THX.
Pena que para quem acredita mais na vida do que no papel moeda, as coisas sejam bem mais difíceis que faturar milhões de reais.
Pior, gostaria de cobrar menos, ser mais natural e aceitar tudo como o mundo nos joga.

Das coisas que mais detesto, tem essa minha figuração de personagem bíblico, que veio ao mundo para ajudar e terminar com a cabeça em uma bandeja, sem cabelo ou pregado na cruz.

Pelo menos hoje ri muito vendo Bastardos Gloriosos. MUITO (Eu disse MUITO) sangue :D

Para quem achava que trabalho muito... Nem imaginam onde estou me metendo.
É dessa vez que coloco minha primeira safena no peito... Sangue, sangue...

Ah! A imagem acima, me passa a sensação de que tudo que te prende, oprime e vicia não é bom. E se você ainda tem que pagar por isso, pode acreditar, não é bom.

7 comentários:

Lilian Barbosa disse...

Rapaz... Depois desse post, desenhando situação semelhante, me deu uma vontade tremenda de jogar tudo pro alto e ir curtir uma praia. Mas acho que mesmo curtindo umas férias (o que é isso?), o trabalho acompanha.
É legal sair um pouco, esfriar a cabeça, assistir um filme (como você fez). Ao menos a mente sai um pouco do foco do problema. E com a mente aberta a novas situações, possivelmente uma solução possa surgir, assim mesmo, “do nada”. E ainda impede que enlouqueça. Xô, estresse! Rs.
Sobre o filme, tô para assisti-lo. Já vi o trailer no cinema duas ou três vezes com o Daniel, mas o próprio ainda não assisti.
Só vi relatos da minha irmã falando que é um barato. É... Preciso mesmo assistir. =)

Bom, estou voltando a dar uma passadinha nos blogs. Me divertem, me distraem, me fazem pensar. Acho que finalmente estou aprendendo a me desviar dos meus problemas também. Descansar um pouco a mente de um assunto recorrente, e a abrindo para novos horizontes.

Acho que estou falando baboseira demais. Quem liga?

Bem... isso tudo pra dizer que estou de volta! =D

Beijos

Chantinon disse...

Oi Lilian,
Também não tenho feito tour pelos blogs. Estou esperando novos textos no seu blog. :D

Anônimo disse...

É mais difícil almejarmos o intangível né, meu caro? Quanto a isso, não há muito o que se fazer. Ou há e alguém esqueceu de nos avisar.

ps: quanto ao drama do indie, eu concordo contigo. Tem muita bandinha que se rotula indie, veste uma camisa xadrez, usa all star, coloca umas músicas no myspace e tá tudo bem. Mas não tá hahahaha.

Por isso, prefiro a nomenclatura britrock (ou pop). Até mesmo pq lá fora o indie é uma coisa, aqui é outra completamente diferente. Indie no Brasil é Kitsch, meu bom. Tenha certeza.

Anônimo disse...

Tipo isso hahahaha: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=22081690

Chantinon disse...

Hahaha!
Ser indie em São Paulo é fácil...
Mas como eu ando pelo interior dos estados do NE... Acho que os matutos são os maiores consumidores de drogas e roupas punk de boutique :D
Corre o risco te existirem mais indies em Roraima que em SP :D

Kalunga disse...

esse negócio de indie... aqui no Espírito Santo eu tenho a vontade de fazer o que o Tarantino fez em "Bastardos..", de escalpelar uns seres auto-intitulados indies que são pose pura, visualmente são quase emos. Fora os indies barbudos, aqueles pseudo-intelectuais semelhantes aos Losermanos. A proximidade com o RJ importou esses tipos pra cá.

Enfim, estou ficando velho, intolerante, cético, pragmático e mal humorado, hahahahaha!!!

Sobre existirem mais indies em RO do que em SP, bom, eu sei que tem indie pra caramba em Macapá, hehehehe

Luci disse...

Bastardos Gloriosos? Não seriam Inglórios?

Mas é um filme glorioso mesmo. :D