segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Resident Evil 3 [Milla Jovovich, claro]

Tá bom, tá bom… Eu sou fã de lamber o chão para abrir caminho para a Milla Jovovich... Assumo que só fui ver o filme por causa da dita cuja, mas esse é o melhor da trilogia Resident Evil.

O que me levou a babar por essa mulher não é só sua beleza, ela é simplesmente um mito para quem sabe o que é fotografia. A Milla na frente das câmeras mostra o porquê de ser considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo (Até hoje não entendo o que a Gisele tem para ser a numero 1).

A Milla além de modelo, canta e atua em filmes da sua turma [Ela é casada com o diretor/produtor Paul W.S. Anderson (Resident Evil), foi casada com Luc Besson (Joana Darc, O Quinto Elemento) e ainda é amiga do Bono do U2, com quem canta na trilha sonora do maravilhoso Hotel de Um Milhão de Dólares, dirigido pelo alemão Win Wanders.

Tá bem, você vai dizer... Esses filmes são um lixo. Ora, tem sujeito com a coleção de filmes do Van Damme na prateleira, a Milla pelo menos é bonita.

Outro ponto para os adoradores de sangue com relação a trilogia Resident Evil é a trilha sonora, é puro rock e música eletrônica industrial (Tudo haver com motoserras e zumbis).















Para completar o filmes ainda tem uns atores importados do seriado Heros, entre eles a nada feia Ali Larter.

# Esse é o post mais Viagra que já escrevi :)

domingo, 14 de outubro de 2007

O Oráculo de Ipanema























A revista Veja desta semana (17 de outubro, 2007) é lotada de bom humor como sempre, mas desta vez tem mais que uma página sobre o Diogo Mainardi, quer dizer, tem uma matéria inteira falando “sobre” ele e não somente sua coluna ácida.

Só para ter idéia, Mario Sabino conta sua relação de 30 anos com o Mainardi, começando com histórias do colégio Equipe onde estudaram nos anos 70.
Uma delas :
Só havia uma aluna negra. Depois dela, o Diogo era o mais escurinho...

O mais interessante para quem não conhece o Mainardi há mais tempo, e acredita que ele seja somente um anarquista agitador (isso ele também é), ver histórias dele defendendo um professor homossexual ou andando de ônibus com Rolex no pulso, é um passo para “quase” entender a mente desse rapaz que não nutre muita amizade com governo nenhum.

O título da matéria é “O Oráculo de Ipanema”, onde na verdade a Veja faz o debut do livro do Mainardi: “Lula é Minha Anta”

Se ficar curioso sobre o motivo do Diogo se auto-denominar “O Oráculo de Ipanema”, leia está coluna escrita por ele em 15 de junho de 2005, e verá que a 2 anos atrás, até o pessimista Diogo ainda acreditava que o Brasil poderia punir esses malandros tomadores do poder.

















Na foto acima, Diogo aos 16 anos, ao lado de Luiz Gushiken. Levou uma porrada da polícia no meio a uma manifestação dos bancários em 1979. Aderiu à baderna, nada de surpreendente.
(Surpreendente é saber que o Bruno é sósia do Mainardi ao 16 anos, Ahahahha!)

Vai Piorar - Lya Luft

Esse texto é da escritora Lya Luft, exposto na revista Veja em 26 de setembro de 2007, na coluna "Ponto de vista". É uma pena que nem todos tenham a mesma visão de Lya, mesmo assim, estou divulgando... Quem sabe esses chutes no estômago possam acordar alguns...























Vai piorar

"Tolerância zero com tudo o que nos desmoraliza e humilha, perseguição implacável ao cinismo, mudança total nas futuras eleições, faxina no Congresso"

Escritores devem escrever, palestrantes devem falar. Qualquer pessoa tem a obrigação de pensar e o direito de se expressar. Claro que isso não acontece num país de analfabetos, onde não se tem interesse em que o povo pense: um povo informado escolheria outros líderes, não ficaria calado quando pisoteiam sua honra, expulsaria de seus cargos os pseudolíderes e tentaria recompor as instituições aviltadas. Mas nós não fazemos nada disso: parecemos analfabetos e afásicos, uma manada de bobos assistindo às loucuras que se cometem contra nós, contra cada um de nós.

E eu, que tenho as duas atividades, escrever e eventualmente falar, que desde criança fui ensinada que cabeça não foi feita só para separar orelhas, mas para pensar, questionar – e também para ser feliz –, neste momento, não sei o que pensar. Muito menos o que responder quando me perguntam interminavelmente o que estou achando, como estou me sentindo. Estou virando pessimista. Não em minha vida pessoal, mas em relação a este país. Ou melhor: a seus governantes, autoridades, homens públicos, políticos. Mal consigo acreditar no que se está passando. A cada dia um espanto, a cada dia uma decepção, a cada dia um desânimo e uma indignação.

Este já foi o país dos trouxas, que pagam impostos altíssimos e quase nada recebem em troca; o país dos bobos, que não distinguem um homem honrado dum patife, uma ação pelo bem geral de uma manobra para encher o bolso ou galgar mais um degrauzinho no poder a qualquer custo; o país dos mistérios, onde quem é responsável absoluto não sabe de nada, ou finge enxergar outra realidade, não a nossa. Hoje, estamos ameaçados de ser o país dos sem-vergonha. A falta de pudor e o cinismo imperam e não há, exceto talvez o Supremo Tribunal, lugar totalmente confiável.

Entre os políticos, com cargos ou não, impera um corporativismo repulsivo – ou estaremos todos de rabinho preso? Nós, povo que se deixa enganar tão facilmente, que pouco se informa e questiona, vamos nos tornando da mesma laia? Seremos também, concreta ou moralmente, vendidos? Quando eu era menina de colégio, às vezes os rapazes se insultavam gritando "vendido!", não me lembro bem por quê. Deviam ser questões esportivas. Um ponto não marcado, um gol roubado. Era grave insulto. Hoje, parece que ninguém mais liga para insultos, leves ou pesados – nada pega, tudo é água em pena de pato, escorre e acabou-se. Um povo teflon. Vemos líderes vendendo-se em troca de comodidade, cargo, poder, dinheiro, impunidade, preservação de algum sórdido segredo, ou simplesmente a covardia protegida. Quem nos deve representar sumiu no ralo. Quem nos deve orientar se transformou em mamulengo. Quem nos deve servir de modelo chafurda na lama. E nós, povo brasileiro, nos arrastamos na tristeza. Reagimos? Como reagimos? Pintamos a cara e saímos às ruas aos milhares, aos milhões, jogamos ovos podres, paramos o país, pacificamente que seja, tentamos mudar o giro da máquina apodrecida? Aqui e ali um tímido protesto, nada mais.

De algum lugar surgiram os senadores que votam às escondidas porque não têm honra suficiente para enfrentar quem os elegeu; os deputados pouco confiáveis, alguns duvidosos ministros, de onde surgiram? De nós. Nós os colocamos lá, nós votamos, nós permitimos que lá estejam e continuem – nós, através das mãos dos ditos representantes, instituímos a vergonha nacional que em muitas décadas será lembrada como um tempo de opróbrio.

E não argumentem que a economia está ótima: ainda que esteja, digo que me interessa muito menos a economia do que a honra e a confiança, poder ser brasileiro de cabeça erguida. Existe o Bolsa Família, a miséria está um pouco menos miserável? Pode ser. Mas os hospitais continuam pobres e podres, as escolas e universidades carentes, as estradas intransitáveis, a autoridade confusa e as instituições esfaceladas, os horizontes reduzidos. O Senado terminou de ruir? Querem até acabar com ele? Pode parecer neste momento que ele não faz muita falta, mas sua ausência seria um passo para o Executivo ditatorial, a falência total da ordem e a perda de um precário equilíbrio.

Com pressentimentos nada bons, faço – embora sem grande esperança – uma conclamação: tolerância zero com tudo o que nos desmoraliza e humilha, perseguição implacável ao cinismo, mudança total nas futuras eleições, faxina no Congresso, Senado e câmaras, renovação positiva no país. Conscientização urgente, pois, acreditem, do jeito que vai a coisa tende a piorar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Etanol, ecologia da voto













A revista mais geek e chic, base do que realmente existe de novo no mundo, a Wired, tem um filhote de pé de cana-de-açúcar na capa. Não! Não PTistas mais animados, o álcool não é invenção do Lula, muito menos o biodiesel tão falado.
O projeto do carro a álcool nasceu no governo militar, no meio da crise mundial de petróleo dos anos 70. Claro, governo militar só sabe administrar quartéis e jipes. Dá mesma forma que torneiros mecânicos só sabem fazer parafusos ou objetos de madeira torneados como o pé de sua cama madame.

Veja que coisa curiosa, o programa chamado Pró-Álcool que dava benefícios a produção do Etanol e carros movidos a esse combustível iniciou-se em 14 de novembro de 1975.
Em 1990, o presidente Fernando Collor de Mello acabou com os benefícios ao setor canavieiro, e o numero de veículos movidos a álcool ficou em menos de 1% da produção nacional.

Perai, o Collor não é natural de Alagoas? Sua família não tem negócios no setor canavieiro?
Alagoas não é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar?
Por que diabos ele tirou esse incentivo?
Bem, Collor além de não ser santo, era um visionário, e tão lambão quanto o Bush ou Lula. Esses senhores algumas vezes fazem o bem sem nem perceber.
Collor não só modernizou a indústria nacional, como forçou a mudança de mentalidade.

Claro, muitos não estavam preparados para a abertura de mercado, e isso levou vários empresários a beira do precipício, ainda mais com o assalto as poupanças que o Collor promoveu. Eu chamaria esse período dos 90 de “tempo do choque de cultura”, e deu resultado.

Lula será lembrado pelo rombo que irá deixar no caixa, pela política do cala-a-boca, pela corrupção e a pior parte, pelo grande incentivo ao entorpecimento, a total embriaguez do povo. No final, gostaria de saber o que os dois mandatos de Lula deixarão de bom, mesmo que por acidente. Sua política internacional? As gafes suas e de seus subordinados? Os míseros reais de esmola que garantem sua clientela?

Precisamos de um tratamento de choque, como aquele que Collor causou, querendo ou não.
Deveríamos começar com um rígido controle de natalidade por 5 ou 10 anos. Privatização do ensino publico (O governo paga para instituições serias administrarem as escolas). Punição exemplar para administradores e legisladores públicos envolvidos em corrupção. Abertura de mercado e incentivo a exportação (de verdade). Regras que façam os ricos investirem em produção e emprego. Simplificação de impostos.

Sabe quando teremos esse choque?

Ana Carolina, a menina pastora

Pelo amor de Deus...
Eu aqui inocente... achando que esse negócio de "pedrinha" era coisa dos anos 90 prá cá...
Mas até o Davi já fazia uso das pedrinhas...
E essa menina ai... Isso é um absurdo esse incentivo ao uso de pedrinhas...



Quando o Brasil começar a colocar na cadeia juízes e pastores, irei começar a acreditar na justiça terrena, por enquanto, só acreditando em justiça depois da morte mesmo.

Joost beta 1.0 para todos!













Finalmente o Joost liberou a versão beta 1.0.
A maior novidade é que agora a boca-livre de TV Online está aberta a qualquer cidadão sem necessidade de convite.
Se você tem uma conexão com mais de 1mbps corre lá e baixa o programa, e seja bem vindo ao futuro da TV.
Com o Joost você assiste mais de 100 canais e durante o programa pode trocar idéias com seus amigos por um chat. Em breve será lançado um kit para desenvolvedores, e ai vai começar a loucura geral...
O Joost deve continuar sendo grátis, sobrevivendo de dinheiro dos seus fundadores e das empresas parceiras. As operadoras de telefonia não gostam dele, as empresas de TV a cabo (que não participam dele) estão fumaçando e o Google torcendo para que dê errado, mas use o Joost uma única vez e verá que esses revoltosos já perderam a guerra.
Se você é artista gráfico, animador ou apreciador desse mundo, não deixe de passar pelo canal VFS - Animation and Visual Effects. E se você curte carros, ai tá lascado, serão horas perdidas na sua nova TV :)
Joost it!